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O presidente Yoon Seok-yeol declarou lei marcial ilegalmente e posteriormente a suspendeu, mas surgem cada vez mais evidências e testemunhos que apontam para o presidente como o centro dos acontecimentos. A declaração da lei marcial, violando a Constituição, configura o crime de traição e gerou um impacto político que abalou toda a Coreia do Sul.
No dia 3 de dezembro, o presidente Yoon declarou lei marcial. Porém, no dia seguinte, 4 de dezembro, o Parlamento aprovou uma resolução para suspender a lei marcial. Em resposta, a oposição apresentou um pedido de impeachment no dia 5 de dezembro, que deveria ser votado dois dias depois.
Na manhã de 7 de dezembro, o presidente Yoon fez um breve pronunciamento público, declarando que transferiria toda a administração do governo ao partido governista. Contudo, na sessão plenária do Parlamento, às 17h, os deputados do partido governista abandonaram a votação em massa, impedindo que o quórum necessário de 200 votos fosse alcançado para o prosseguimento do impeachment.
o primeiro-ministro Han Duck-soo e o líder do partido governista, Han Dong-hoon
No dia seguinte, 8 de dezembro, o primeiro-ministro Han Duck-soo e o líder do partido governista, Han Dong-hoon, emitiram uma declaração conjunta anunciando que o presidente Yoon havia decidido suspender suas funções. Durante o pronunciamento, utilizaram o termo “renúncia antecipada,” inexistente na Constituição, afirmando que o partido governista e o governo discutiriam e organizariam as diretrizes de administração do país, o que gerou ainda mais controvérsia.
O professor Kim Seon-taek, da Faculdade de Direito da Universidade de Coreia, criticou:
Os poderes do presidente são claramente definidos pela lei, e transferi-los arbitrariamente para outra pessoa é uma violação legal.
Kim Min-seok, Partido Democrático
Após a declaração conjunta, críticas intensas surgiram de diversos setores, incluindo da oposição. Kim Min-seok, líder do Partido Democrático, afirmou:
Essa declaração equivale a uma segunda traição.
O líder da oposição, Lee Jae-myung, e o presidente do Parlamento, Woo Won-shik, também denunciaram que a decisão fere gravemente a ordem constitucional do país.
O líder da oposição, Lee Jae-myung
o presidente do Parlamento, Woo Won-shik
Com a política nacional em tumulto, o futuro das decisões do presidente Yoon e do partido governista é incerto, atraindo grande atenção da população.